
Du Rompa
Hammond Trio
Soul jazz, música brasileira e psicodelias ao orgão hammond.
Fundado em 2018 com dois álbum lançado em vinil (Sol e poeira - 2021 e O Beijo da Serpente 2024 - Blue Crawfish Records), o trio que circulou com suas músicas autorais em festivais como o internacional Chorando Sem Parar (SP), o Fundinho Jazz Festival (MG), o Festival de Jazz de São Roque (SP), o Águas Jazz Festival (SP), - tocando para mais de 4000 pessoas em um deles - , também em vários Sescs e casas de cultura consagradas como Blue Note SP, Jazz B; tendo shows gravados através de editais públicos como ProAC, Lei Aldir Blanc e afins, músicas tocadas em rádios de Londres (ENG) e San Louis (EUA), além de ter tido participações em seus shows do guitarrista Daniel Daibem (ex Hammond Groove) e do trombonista Bocato e do baterista Emílio Martins, circula com o lançamento do seu segundo álbum, "O Beijo da Serpente".
Tendo o orgão hammond como elemento central constituindo um formato raro no Brasil e influenciado pela tropicália, soul jazz, acid jazz, rock progressivo/ psicodélico e música brasileira em geral, o trio circula com show do seu 2º álbum autoral, "O Beijo da Serpente" além dos Tributos à Dr. Lonnie Smith e Medeski, Martin & Wood.
O show tem um caráter roteirizado e conceitual já que o álbum foi criado a partir de um enredo pautado em
arquétipos planetários como Marte, que é o Deus da guerra, ou Saturno, que é o arquétipo das profundezas, aliado à mitos e lendas de diversos povos, etnias e
espiritualidades, que resultaram na saga da Serpente Cronos que encarna no corpo de Tupã para viver uma experiência humana na Terra de modo a materializar
uma flor (Vitória Régia) como símbolo do amor deixado. O enredo acontece de forma instrumental com narrativas
poéticas entre as músicas.
O programa é recheado de nuances sonoras possibilitadas pelas peculiaridades do mítico órgão Hammond, numa pegada entre soul jazz e música brasileira cheia de ambientes psicodélicos e até imagéticos e sinestésicos. A música “Ondas de Olokun” por exemplo, com a qual abrimos o show, é inaugurada com berimbaus e caxixís numa alusão à peçonha da serpente e segue com uma atmosfera aquosa, inclusive com o uso do “Udu” (vaso sonoro) criando assim as características das profundezas das águas típicas do Mito citado e do planeta Saturno.



